22.4.11

AMOR em (todos os) dias santos.

Dia santo Dona Moça...
O que iremos fazer?
Orar pelos pecados,
Que eu hei de cometer.


Acordei orando, hoje, moço
O que mais devo fazer?
Afinal em dia santo
Nunca soube como proceder.

Graças a sexta da paixão
Hoje não é dia de solidão
A casa ta cheia, bem bonita
Todo mundo se arrebita

Mas como diria minha avó
Na sexta santa ninguem cata pó...
Então hoje eu descanço
Na minha rede de balanço
Com uma musica bem danada
Musica não é pecado, é?

Do lado de cá, Seu Menino
Acontece diferente
Não estou sozinha, não
Mas nada de muita gente

Eu queria descançar
Num balanço de rede como você
Sentir o vendo, ouvir boa musica
Até, enfim, adormecer

Mas agora, que ainda não dá
Fico aqui, quieta no meu canto
Daqui a pouco meus abraços chegam
E em seus braços, denscaço.

Apois é só assim que presta mesmo
cada um com seu dia santo
Na casa do amor é que é melhor
Que faz o que quer até da nó

Pode até cair de sono
Num aconchego de um pano
Mas sendo pano do amor
Com aquele cheirinho de flor
Que num larga nem lavando
Aproveita e esse cheiro
Carrega contigo pra casa
E eu sei que lá, mesmo, é que não larga

É bem assim, mesmo, menino
Coisas desse tal amor
Desconcentra e tira o chão
Esse tal cheiro de flor
Que fica dentro do peito
Onde só um sorriso perfeito
Vale mais que 1 milhão

- a inspiração tá lenta aqui, Seu Menino -

Então falemos normalmente,
A não ser que não aguente
Ficar sem rimar um pouco
Rima é, mesmo, coisa de louco...

Louca que sou, mesmo, pensei agora
Que tem uma coisa que há tempos me incomoda
É isso de, dia santo, ser pra mim, dia tão normal
Tem tanta gente que tanto reza, faz almoço ou ritual

Mas tem outra coisa, menino, que mexe com minha cabeça
É que em todo dia
Independente do que aconteça
Fica aqui esse tal amor

E isso me deixa feliz, moço
Faz de todos os meus dias, santos
Porque tem tanta gente no mundo
Que vive, tanto, aos prantos

E isso que carrego aqui dentro
Sei que um dia há de sair
venha comigo, menino, me dê a mão
Me ajude nessa missão
De o amor espalhar aos cantos
De ajudar a parar os prantos
Destes, tantos, nossos irmãos

Depois a gente volta
E numa rede se balança
Bota o fone no ouvido
Sorri feito criança
E, então descansa em paz,
Porque isso que a gente faz
Só faz mesmo, quem ama.

Então a mão eu lhe dou menina
E o amor eu tenho aqui dentro do peito
E na hora do descanço
Na tal rede de balanço
Ficaremos a cantar e encantar
E por fim dormiremos
Do cançado de espalhar
O amor aos quatro cantos

Pois essa terefa é dificil
E só faz quem tem amor.

5.4.11

alado

Parado, no meio do nada, com asas. Sem poder voar.